quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O OGÃ E A CURIMBA



OGÃ:

Como todos sabem, em uma casa de Orixá, seja ela de Umbanda ou Candomblé, além do sacerdote, popularmente chamado de Pai ou Mãe-de-Santo, possuem outros elementos que dão suporte aos nossos trabalhos de Umbanda, e que são por excelência considerados autoridades na casa. O Ogã é um destes elementos.

Uma das principais características destes irmãos, é a capacidade mediúnica de ativar correntes energéticas e vibratórias através do canto e do toque, dentro da Umbanda, são eles o complemento fundamental para a concepção da força vibratória de um terreiro.

Na Umbanda atual, tem sido muito comum, encontrarmos ogãs que no decorrer das sessões, deixam os atabaques para integrarem a corrente e conseqüentemente manifestarem seus mentores. Neste caso, temos uma opinião pessoal á respeito, ou seja, estes irmãos não podem ser considerados como Ogãs de fato, mas sim alguém que está momentaneamente ajudando a casa tocando o atabaque.

Neste sentido, é preciso esclarecer que, ser Ogã, é ser detentor de um privilegio de poucos, é ser um sacerdote específico de louvor aos orixás, é ser responsável pela alegria e vibração positiva do terreiro, responsabilidade que não se atribuí em igualdade litúrgica aos médiuns de corrente, aos quais são atribuídas outras responsabilidades dentro da linha doutrinária de cada terreiro.

Na Umbanda os Ogãs são naturalmente os tocadores de atabaque, ou simplesmente “Tabaqueiros”, são elementos de extrema importância e confiança do líder espiritual da casa. O Ogã de Umbanda, é por excelência um Pai espiritual, pois normalmente são exímios conhecedores das rezas e fundamentos de cada orixá. Durante os trabalhos, sabem a hora exata de se entoar cada canto, seja ele para limpeza de um médium, ou seja para fortalecimento do terreiro.

É imprescindível salientarmos que, a Umbanda possuí ensinamentos e fundamentos específicos para a formação e fortalecimento do Ogã, enquanto parte de um corpo sacerdotal, no entanto, notamos que a falta do conhecimento em muitos casos, fazem com que o cargo ou título em questão, tenha um sentido menos valorativo em relação aos demais dentro de um terreiro, o que não é verdade!, Pois o dom, é uma dádiva de Deus, não é imposto, ele nasce com o homem.

Os fundamentos litúrgicos em relação à formação do Ogã de Umbanda, são apenas atos que confirmam o que Deus já consagrou, no entanto, a ausência destes atos na vida do Ogã em nada diminui sua importância enquanto sacerdote, apenas deixa em aberto alguns fundamentos de suma importância para o seu crescimento espiritual, e de auto valorização do Ogã de Umbanda.
Meus amados tratem com carinho e devoção seus Ogãs, pois são eles que de alguma forma, fazem com que os caminhos á serem trilhados dentro da religião, seja menos penoso, mais alegre e muito mais feliz.






CURIMBA:

É o nome que damos para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados dentro de um terreiro de Umbanda. São eles que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), assim como conhecem cantos para as muitas "partes" de todo o ritual umbandista. Esses pontos cantados, junto dos toques de atabaque, são de suma importância no decorrer da gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós.


Muitas são as funções que os pontos cantados têm. Primeiramente uma função ritualística, onde os pontos "marcam" todas as partes do ritual da casa. Assim temos pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc.

Temos também a função de ajudar na concentração dos médiuns. Os toques assim como os cantos envolvem a mente do médium, não a deixando desviar – se do propósito do trabalho espiritual. Além disso, a batida do atabaque induz o cérebro a emitir ondas cerebrais diferentes do padrão comum, facilitando o transe mediúnico. Esse processo também é muito utilizado nas culturas xamânicas do mundo afora.

Entrando na parte espiritual, os cantos, quando vibrados de coração, atuam diretamente nos chacras superiores, notavelmente o cardíaco, laríngeo e frontal, ativando – os naturalmente e melhorando a sintonia com a espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chacras inferiores, criando condições ideais para a prática da mediunidade de incorporação.

As ondas energéticas – sonoras emitidas pela curimba, vão tomando todo o centro de Umbanda e vão dissolvendo formas – pensamento negativas, energias pesadas agregadas nas auras das pessoas, diluindo miasmas, larvas astrais, limpando e criando toda uma atmosfera psíquica com condições ideais para a realização das práticas espirituais. A curimba transforma – se em um verdadeiro "pólo" irradiador de energia dentro do terreiro, potencializando ainda mais as vibrações dos Orixás.

Os pontos transformam – se em "orações cantadas", ou melhor, verdadeiras determinações de magia, com um altíssimo poder de realização, pois é um fundamento sagrado e divino. Poderíamos chamar tudo isso de "magia do som" dentro da Umbanda.

A Curimba também é de suma importância para a manutenção da ordem nos trabalhos espirituais, com os seus pontos de "chamada" das linhas, "subida", "firmeza", "saudação", etc. Entendam bem, os guias não são chamados pelos atabaques como muitos dizem. Todos já encontram – se no espaço físico - espiritual do terreiro antes mesmo do começo dos trabalhos. Portanto a curimba não funciona como um "telefone", mas sim como uma sustentadora da manifestação dos guias. O que realmente invoca os guias e os Orixás são os nossos pensamentos e sentimentos positivos vibrados em vossas direções. Muitas vezes ao cantar expressamos esse sentimentos, mas é o amor aos Orixás a verdadeira invocação de Umbanda.

Falando agora da função de atabaqueiro e curimbeiro, ou simplesmente da função de "ogã" como popularmente as pessoas chamam na Umbanda, enfatizamos a importância deles serem bem preparados para exercerem tal função em um terreiro. Infelizmente ainda hoje a mentalidade de que o ogã é "qualquer um que não incorpore" persiste. Mas afirmamos, o ogã como peça fundamental dentro do ritual é também um médium intuitivo que tem como função comandar todo o "setor" da curimba. Por isso faz - se necessário que seja escolhido uma pessoa séria, estudada, conhecedora dos fundamentos da religião.

Além disso, o ideal é que o "neófito" que busca ser um novo ogã procure uma escola de curimba, onde aprenderá os fundamentos, os toques de nação e "como", "o quê" e "quando" cantar.
Mulheres também podem ser atabaqueiras e curimbeiras, SIM! O "cargo" de ogã vem do candomblé e apenas é dado a pessoas do sexo masculino. A mulher no Candomblé não toca atabaque, por alguns dogmas da religião, principalmente em relação à menstruação. Na Umbanda não importamos dogmas e conceitos do candomblé, mas sim seguimos os nossos, passados diretamente pelos nossos guias e mentores. Nuca vimos um caboclo ou preto – velho proibindo mulher de tocar atabaque, por isso afirmamos, na Umbanda mulher toca e canta sim e, diga – se de passagem, muitas vezes melhor do que os próprios homens.

Por fim, queremos fazer alguns comentários a cerca da espiritualidade que guia os trabalhos da curimba. Muitas linhas de Umbanda existem no astral e trabalham ativamente nele, apesar de não incorporarem. Existem muitas linhas de caboclos, exus, pomba – giras, etc, que por motivos próprios trabalham nos "bastidores", sem incorporarem ou tomarem a "linha de frente" dos trabalhos espirituais. Também existe uma corrente de espíritos que auxiliam nos toques e cantos da curimba. São mestres na música de Umbanda, verdadeiros guardiões dos mistérios do "som". Normalmente apresentam – se com a aparência de homens e mulheres negras, com forte complexão física para os homens, e bela mas igualmente forte para as mulheres. Seus trajes variam muito, indo desde a roupagem mais simples como um "escravo" da época colonial, como até mesmo o terno e o vestido branco.

São espíritos bondosos, muito alegres e divertidos, que com o cantar encantam a muitos no astral. Alguns fazem – se presente auxiliando o toque, outros o canto e outros ainda auxiliam a manutenção da energia e sua dissipação dentro do terreiro. Muitas vezes chega a acontecer uma espécie de "incorporação" desses guias com os ogãs, os inspirando a determinados toques e cantos. Qualquer pessoa com experiência em curimba pode relatar casos aonde um ponto vem na hora que ele é necessário e depois você simplesmente o esquece. Isso acontece sobre inspiração desses mentores.

Algumas vezes também, em festas de Umbanda e dos Orixás, onde muitos se reúnem, percebemos que diversos espíritos chegam portando seus "tambores astrais", percutindo – os a partir do astral, ajudando na sustentação e na energia das festividades, potencializando ainda mais os toques dos atabaques e as energias movimentadas.

Quando os guias, incorporados fazem sua saudação à frente dos atabaques, estão saudando as pessoas que tocam, estão pedindo para que as forças movimentadas pela curimba sejam benéficas a todos, mas estão principalmente, saudando e agradecendo a toda essa corrente de trabalhadores "anônimos" do astral. Estão percebendo como muita coisa foge aos nossos sentidos em uma "simples" e humilde gira de Umbanda?

Sabemos que esse universo da curimba muitas vezes é pouco explicado, e muitos chegam a defender a abolição dos atabaques dos centros de Umbanda. A isso, os próprios guias e mentores de Umbanda respondem, tanto incentivando os toques e trazendo mentores nesse "campo" , como também, abrindo turmas de estudo de Umbanda e desenvolvimento mediúnico, onde percebemos claramente que o "animismo" acontece por despreparo do médium, falta de estudo ou orientação e não pelo uso de atabaques. Colocar a culpa nos atabaques é como "tampar o sol com a peneira". Afinal, como explicado parágrafos acima, o atabaque quando bem utilizado é ótima ferramenta para o desenvolvimento mediúnico.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

QUANTOS FILHOS TEM SUA CASA?


Um dia um jornalista ao entrevistar uma Mãe de Santo, perguntou: “Quantos filhos a sua casa tem?”.
A senhora não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta. E assim foi no sábado pouco antes de iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo. Viu que havia mais ou menos 40 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira, e aproveitavam estes momentos que antecediam o inicio dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou para colocar algum assunto em dia. Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos.
O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns porque queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso. Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos.
Na segunda feira havia um momento de estudo no terreiro e ele foi convidado, ao chegar ao local, chovia muito e, viu que menos da metade da corrente se fazia presente, novamente notou que aqueles cinco estavam lá.
Na quinta feira haveria um trabalho na Lina do Oriente, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente apareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles.
No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou:
─ Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa?
─ Contei 43 minha mãe – respondeu.
─ Não, filhos de verdade tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa.
─ E os outros?
─ Os outros são como se fossem “sobrinhos” de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a “tia” se não houver nenhum atrapalho ou programa ‘melhor’, e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabarem os trabalhos.
O rapaz muito sério perguntou:
─ E por que a senhora não impõe regras para mudar isso?
─ Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante, a Umbanda respeita o livre arbítrio de todos os seres…
E nós, somos “filhos” ou “sobrinhos” de Umbanda?
Somos Umbandistas em todos os momentos de nossa vida, ou somos Umbandistas somente uma vez por semana durante os trabalhos no terreiro?
Agora reflita em suas ações e pergunte pro seu coração…
Você é filho ou sobrinho?
Desconheço o Autor deste sábio Texto .


terça-feira, 9 de outubro de 2012

PREPARO MEDIÚNICO

Boa tarde a todos os filhos e seguidores de nosso Blog, devido à entrada de novos médiuns a nossa corrente, creio eu, que um assunto bastante interessante para ser abordado é o do preparo mediúnico, ou seja, não somente vestir o branco e colocar fios de contas no pescoço, mas saber o que realmente deve ser feito.
Quando um novo médium passa a frequentar uma determinada casa, são vários critérios que deve ser seguido, um vasto campo de preparo físico, psíquico e espiritual.
Porque citamos esses três campos?
Muitas pessoas sem conhecimento da espiritualidade acreditam que basta chegar a uma casa, vestir o branco e denominar-se médium. Errado. Médium é muito mais do que isso.
Médium é o canal de ligação entre o plano físico e o espiritual, é o instrumento utilizado por espíritos de luz para fornecer mensagem de ajuda e amparo aos encarnados e desencarnados necessitados. Mas nem sempre são canais apenas de espíritos de luz, em muitos casos, trabalham com espíritos de baixa evolução como Obsessores, zombeteiros e sofredores, que também precisam de auxilio, e se nós Dirigentes, não soubermos trabalhar a cabeça desses médiuns, esses espíritos podem acarretar inúmeros problemas físicos e psicológicos.
Muitos Dirigentes acreditam que apenas com o Auxilio dos Espíritos de Luz, podem resolver qualquer tipo de problemas, que possam surgir em um terreiro, mas esquecem de que existe o famoso Livre arbítrio, e que nem sempre esses espíritos conseguem se aproximar e auxiliar, se o médium não estiver devidamente preparado.
Preparo Físico: Sabemos que ao incorporar uma entidade, doamos energias a elas, e com isso nosso corpo físico se sente cansado, necessitando de reposição. Por isso antes de se iniciar um trabalho, alguns hábitos devem ser praticados: Não comer excessivamente, não beber, não fumar, estar descansado.
O corpo precisa de repouso, e os espíritos de um corpo saudável para trabalhar.
Um bom médium sabe que vícios terrenos não fazem parte do espirito, ele estuda e deve colocar isso em prática. Como um bom espirito pode se aproximar de alguém com cargas terrenas abusivas? O corpo deve estar limpo, alimentado e  higienizado.
Comer frutas, legumes, verduras, beber muita água, chás, sucos naturais, um dia antes, o dia dos trabalhos e o dia seguinte para repor suas energias é essencial, e com isso levar para o dia a dia uma vida mais saudável e equilibrada para auxiliar o próximo.
Preparo Psíquico: O fanatismo nunca foi uma boa pedida para a vida espiritual. Para isso precisamos estar bem psicologicamente para não enfrentarmos grandes processos de obsessão de nós mesmos.
Vemos por ai, inúmeros médiuns que por um vento qualquer, crer que sejam sinais do espirito em sua vida. Se torcer o pé ao descer uma escada é um Zombeteiro que o esta assediando, e isto não faz bem nem para ele mesmo, nem para casa que trabalha, pois perde credibilidade.
Os Bons Espíritos precisam de pessoas sãs para executar seu trabalho. Pessoas que tenham a percepção de suas aproximações ou não, notar quando se esta sofrendo um assedio espiritual ou quando são coisas do cotidiano, que qualquer pessoa normal passa em seu dia a dia.
Para o preparo psíquico nada melhor que uma boa leitura, conhecer aquilo que se pratica antes de se colocar em prática, entender o que se passa no cotidiano de um médium, estar em bons pensamentos, trazer para seu dia a dia os ensinamentos de suas entidades espirituais, ouvir com clareza, procurar auxilio com seu dirigente sempre que houver dúvidas, não guardar para si problemas de terceiros acreditando ser o “próprio guia”, querendo soluciona-los para ganhar louvores e nome. Lembrar sempre os seus princípios de humildade e caridade.
“Orai e vigiai”, é sempre a melhor forma de se cuidar psicologicamente, não esquecer no dia a dia os fundamentos a serem seguidos, não se deve viver em função da espiritualidade, mas colocar em prática tudo aquilo que se vê em teoria dentro de uma casa de responsabilidade é sempre a melhor saída.
No caso do preparo psicológico, a maior obrigação é do Dirigente para com seu Médium, pois o mesmo deve estar sempre atento a sinais de surto, de fanatismo, de confusão mental e auxiliar nos momentos de decisões que às vezes se torna necessário, como um maior conhecimento teórico, o afastamento de desenvolvimentos, ou em alguns casos até um tratamento, para ter a capacidade de retornar a sua função.
Um médium precisa estar bem orientado e bem estabilizado, para iniciar em suas atividades espirituais.
Preparo Espiritual: Depois de preparado física e psicologicamente, o médium deve se preparar espiritualmente para essa nova caminhada em sua evolução.
Para esse campo devemos fazer a ligação corpo/espírito, através de preparos mais complexos, onde cada casa tem sua individualidade, como banhos, preceitos e rituais.
Nesse caso o médium deve ter total responsabilidade em procurar um ambiente no qual ele se sinta bem, onde a conduta condiz com aquilo que ele prega, com o conceito que o mesmo tem como ser humano. Procurar lugares limpos, claros, que auxiliem o próximo, que tenha uma conduta correta, que possuam membros responsáveis, que faça do seu dia um dia melhor.
Bom amigos, creio que esse texto é apenas o inicio de um grande assunto a ser abordado, com diversos campos, diversos pensamentos e praticas referente ao mesmo assunto, por isso, sugiro que vocês também nos envie textos e artigos que gostariam que fossem citados ou discutidos; e que também comentassem nossos artigos, pois um assunto só se torna importante quando temos divergências de opiniões e abrimos discussões.
Por hoje é só. Agradeço a atenção de todos nesse texto.

Mãe Camila




sábado, 6 de outubro de 2012

3 ANOS DA CASA

Em 29/09/2012, foi festejado com mais uma Homenagem a São Cosme e Damião, a terceira festa em nossa Casa, com a participação de todos os filhos e amigos.
Contamos com a presença de Babalorixás amigos como Leonardo de Oxaguiã (Meu Babá) e Norberto de Oxóssi.
Uma festa incrível, que teve como tema o Fundo do Mar, que foi uma pequena homenagem a dona de nossa Casa Mãe Yemanjá.
Agradeço a participação de todos nesse momento incrível para todos nós, em especial a minha Filha Katerine de Yemanjá pela dedicação com os preparativos e decoração da nossa festa, a Yakekerê Tatiane Marcondes, por toda a ajuda prestada e a minha irmã Lena de Oxum por todo o carinho que sempre tem comigo e meus filhos. Amamos vocês demais.
Mais uma vez foi tudo perfeito e grandioso.
Que nossos Orixás continuem nos abençoando nessa caminhada.





Mãe Camila de Yemanjá